É notável a alegria estampada na face de cada pessoa quando
se depara com a situação vivenciada nestes últimos dias. A paisagem se modifica
a cada momento com o cair de cada gota d’agua oriunda das nuvens que por longos
meses servia de acalanto em dias calorosos.
O verde que brota na arvore seca embeleza as serras e vales
de nossa região, enriquecendo a castigada flora que por longos períodos servia de cenário onde nada se produzia, florescia.
A flor do mandacaru no alto do morro brotou, gotas de
orvalho se multiplicam num dos mais belos e singelos espetáculos da natureza: a
chuva.
Rios se formam, cachoeiras aparecem, chegando até a planície
onde forma lagoas ou se juntam a rios, que neles correm riqueza e alegria em
torno de suas margens.
Breve o feijão e o milho nascerão nas terras marcadas pela
tecnologia do trator ou pela simplicidade do arado e a pegada do boi que com
ele passa sobre o solo.
O umbuzeiro florescerá, deixando evidente que até as plantas
se alegram com as fartas precipitações que apaga a poeira do sertão.
Raios e trovoadas amedrontam e embelezam este espetáculo,
fazendo o esperançoso homem do campo a temer e manter respeito ao grandioso fenômeno.
A ciência... a ciência até pode explicar tudo isso, mas só
quem tem no mais profundo do coração a esperança de que não é desamparado nos
momentos nada fáceis percebe que tudo isso descrito acima é obra divina e que o
Deus que nos criou proporciona tudo isso para o bem estar e melhoria na vida de
cada filho Seu.
Esse é o fenômeno da chuva; não chamamos mais de fenômeno,
mas sim Graça de Deus.
Josemar Pereira
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