sábado, 17 de novembro de 2012

Chuva... Como explicar?


É notável a alegria estampada na face de cada pessoa quando se depara com a situação vivenciada nestes últimos dias. A paisagem se modifica a cada momento com o cair de cada gota d’agua oriunda das nuvens que por longos meses servia de acalanto em dias calorosos.
O verde que brota na arvore seca embeleza as serras e vales de nossa região, enriquecendo a castigada flora que por longos períodos servia   de cenário onde nada se produzia, florescia.
A flor do mandacaru no alto do morro brotou, gotas de orvalho se multiplicam num dos mais belos e singelos espetáculos da natureza: a chuva.
Rios se formam, cachoeiras aparecem, chegando até a planície onde forma lagoas ou se juntam a rios, que neles correm riqueza e alegria em torno de suas margens.
Breve o feijão e o milho nascerão nas terras marcadas pela tecnologia do trator ou pela simplicidade do arado e a pegada do boi que com ele passa sobre o solo.
O umbuzeiro florescerá, deixando evidente que até as plantas se alegram com as fartas precipitações que apaga a poeira do sertão.
Raios e trovoadas amedrontam e embelezam este espetáculo, fazendo o esperançoso homem do campo a temer e manter respeito ao grandioso fenômeno.
A ciência... a ciência até pode explicar tudo isso, mas só quem tem no mais profundo do coração a esperança de que não é desamparado nos momentos nada fáceis percebe que tudo isso descrito acima é obra divina e que o Deus que nos criou proporciona tudo isso para o bem estar e melhoria na vida de cada filho Seu.
Esse é o fenômeno da chuva; não chamamos mais de fenômeno, mas sim Graça de Deus.

Josemar Pereira

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